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Convento de S. Paio

A cerca de 6 quilómetros a nascente de Vila Nova de Cerveira, no extremo das freguesias de Loivo e Candemil, encontra-se o Convento de S. Paio.

Teve como fundador o frei franciscano Gonçalo Marinho, que aproveitou a existência no local de uma antiga ermida dedicada a S. Paio, para construir o convento, em 1392. Todavia, só no século XVII adquiriu a estrutura que hoje ainda se mantém.

De acordo com a lei monástica o convento possuía um claustro, quadrado, com cinco arcos de meio ponto; o claustro era ajardinado com canteiros altos, tendo tido chafariz ao meio, belíssimo exemplar que se encontra hoje na Casa da Loureira, em Gondarém.

A arcada dava acesso às celas da casa monacal, à sala do capítulo e à igreja conventual.

Na parede da capela-mor foi colocado um jazigo alto com os restos mortais do Mestre de Campo Francisco Soares Malheiro, Governador de Vila Nova de Cerveira.

O edifício acabou por cair em ruínas aquando da extinção das ordens religiosas em Portugal. O recheio do convento foi saqueado ou desviado para outros espaços.

Atualmente, o convento sofreu uma restauração pelo atual proprietário, o escultor José Rodrigues, que teve o cuidado de acautelar uma parte significativa da sua traça primitiva e o transformou num Centro de Arte, com um espólio bastante significativo de Pintura, Escultura e Arte Sacra.

O jardim do Convento S. Paio integra o Roteiro de Jardins Históricos do Alto Minho, pelo que a visita a estes espaços verdes e artísticos é gratuita no período de funcionamento (de 5ª feira a domingo, entre as 14h00 e as 18h00). Se os feriados forem nesses dias, o conveno encontra-se aberto (exceção do 1 de janeiro, Domingo de Páscoa, 1º de Maio e 25 de dezembro).