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Cerveira acolheu ação prática de formação de técnicos de fogo controlado
Após um período de suspensão devido à Covid-19, os 25 técnicos do Alto Minho e da Galiza – dois dos quais afetos ao Município de Vila Nova de Cerveira – retomaram, há dias, o curso de prevenção e combate de incêndios florestais dotando-os da credenciação como técnicos de fogo controlado. A formação, certificada pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), decorre no âmbito do projeto ARIEM + (Assistência Recíproca Inter-regional em Emergências e Riscos Transfronteiriços), financiado pelo programa INTERREG.
Concluído a vertente teórica, os participantes de gabinetes técnicos florestais e serviços municipais de proteção civil dos municípios, elementos dos bombeiros, elementos da GNR, técnicos florestais da Galiza, entre outras entidades, estão a realizar operações de capacitação prática, de forma a aplicar os conhecimentos no terreno.
O Município de Vila Nova de Cerveira foi o escolhido para acolher a primeira ação prática deste curso, que aconteceu na passada quinta e sexta-feira, terminando esta terça-feira. Seguem-se outros concelhos do Alto Minho, de modo a ter contacto com vários tipos de orografia, que lhes permitam entender e elaborar planos de fogo controlado e executar (através de ações piloto) as diversas técnicas de ignição para queima prescrita, bem como a avaliação dos impactes de queima.
Iniciada em 2020, a formação decorre ao abrigo do ARIEM+ que representa uma nova edição do projeto de Assistência Recíproca Inter-regional em matéria de Emergências (ARIEM – 112), aprovado em 2011, a funcionar desde 2014 e desenvolvido entre as regiões do Norte de Portugal, Galiza e Castela Leão.
Os objetivos do ARIEM+ incluem a criação de uma Rede de Comando Operacional Único para a gestão conjunta de recursos humanos e materiais em situações de risco que melhorem a gestão e coordenação de emergências no local. Prevê também o reforço da capacidade operacional, através da incorporação de novas tecnologias de informação e novos meios para prevenção e gestão de riscos, formação especializada e sensibilização da população.
Como parceiros o projeto conta, do lado de Espanha, com as juntas da Galiza e Castela e Leão e, do lado português, com o Grupo de Intervenção Proteção e Socorro (GIPS) da GNR, Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, INEM e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).