- Inicial
- Viver
- Mensagens do Presidente
- Covid-19 continua a condicionar relações transfronteiriças. Autarca apela ao civismo das populações
Covid-19 continua a condicionar relações transfronteiriças. Autarca apela ao civismo das populações
Com a proibição de circulação entre concelhos no continente decretada pelo Governo de Portugal, entre os dias 30 de outubro e 03 de novembro, como contenção da pandemia Covid-19, o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira apela a que sejam cumpridas rigorosamente estas diretrizes. Face às imensas dúvidas levantadas por cidadãos galegos, dada a proximidade geográfica e a excelente relação de cooperação transfronteiriça, Fernando Nogueira interpreta que “a medida seja extensível a cidadãos estrangeiros”.
“Se não se pode circular entre concelhos portugueses, automaticamente os nossos vizinhos galegos, sendo de outro concelho, também devem seguir estas diretrizes”, apela o autarca cerveirense, acrescentando que, “apesar das fronteiras continuarem abertas, apenas devem aceder aqueles cidadãos que tenham autorização prévia por motivos profissionais ou outros aprovados na resolução do Conselho de Ministros, desta quinta-feira”.
O edil cerveirense relembra que, como forma de evitar este tipo de situações no futuro, o AECT Rio Minho reivindicou a criação da figura do trabalhador transfronteiriço, que foi recentemente enquadrado na Estratégia Comum de Desenvolvimento Transfronteiriço, anunciado na Cimeira Luso-Espanhola da Guarda.
Relativamente à Feira Semanal de Vila Nova de Cerveira, que se realiza todos os sábados e é bastante visitada por nuestros hermanos, a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira vai aguardar a comunicação de diretivas nacionais mais específicas e, “durante a próxima semana, será ponderada a sua realização ou não, mas é certo que não devem aceder cidadãos de outros concelhos, porque feirar não é uma atividade profissional e prioritária”.
A decisão divulgada esta quinta-feira de voltar a limitar a circulação surge pouco mais de uma semana, após o Conselho de Ministros ter anunciado o regresso do estado de calamidade.