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Autarquia duplica captação de fundos europeus para investir no concelho
Entre junho de 2019 e 2020, o Município de Vila Nova de Cerveira reforçou a sua capacidade de captação de fundos europeus aprovados destinados a operações da esfera municipal apoiadas pela política de coesão. O volume de investimento foi duplicado, o que coloca o concelho em 4º lugar do conjunto de 52 de baixa densidade da Região Norte (total de 86). Os dados estão plasmados no relatório publicado pela CCDR-N, denominado “Norte UE – Dinâmicas dos Fundos Europeus na Região Norte, Programas Nacionais e Regionais”.
Os concelhos de baixa densidade representam cerca de 20% da população residente na região, mas correspondem a 77% da superfície territorial do Norte. Os desafios que estes territórios enfrentam justificam a criação de um conjunto de medidas específicas de apoio à baixa densidade. Assim, em conjunto, os 52 concelhos de baixa densidade da Região do Norte concentram cerca de 37% do fundo aprovado para operações da esfera municipal.
Durante o período analisado, Vila Nova de Cerveira contabilizou 29 operações, num investimento elegível de cerca de 9 milhões de euros e um fundo aprovado de 7 milhões de euros. Fazendo o cálculo da intensidade do fundo aprovado pela população, atinge-se os 800 euros por habitante, o que coloca o concelho em 6º lugar de entre os 24 do Minho.
Deste estudo publicado pela CCDR-N, há ainda a salientar a 5ª posição no ranking dos 30 maiores projetos apoiados na Região Norte para o “Controlo e redução de perdas no Sistema de Águas do Alto Minho”, submetido ao programa POSEUR, com um investimento elegível de 10 milhões de euros e fundo aprovado superior a 5 milhões de euros.
Já no que diz respeito às abordagens territoriais integradas, isto é, das oito comunidades intermunicipais da Região Norte, foram aprovadas, até 30 de junho de 2020, 4.815 operações, correspondentes a 980 milhões de euros de fundo aprovado e 1.249 milhões de euros de investimento elegível. A taxa de realização destaca as sub-regiões do Alto Minho (58%), do Cávado (50%), do Tâmega e Sousa (48%), do Ave (46%) e do Alto Tâmega (46%), com um nível de realização acima da média regional (44%). No seu conjunto, estes territórios concentram 36% do fundo aprovado, apesar de neles residirem apenas 17% dos habitantes da região.