XXIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira: selecionados 56 artistas
Já são conhecidos os resultados do concurso da XXIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira (BIAC). No total serão apresentadas, no âmbito do concurso internacional, 56 obras e 5 intervenções de 51 artistas de 12 países. A bienal de arte mais antiga da Península Ibérica está de regresso de 20 de julho a 30 de dezembro de 2024 e vai convidar artistas e pensadores a refletir em torno do tema da liberdade.
Convidando artistas a problematizar questões associadas com os valores democráticos conquistados na Revolução de Abril de 1974, nos quais se alicerça o legado histórico e cultural da Bienal Internacional de Arte de Cerveira, o concurso internacional da XXIII BIAC registou a inscrição 469 candidaturas de 477 artistas de 32 países, num total de 658 obras e intervenções.
Após seleção do Júri, serão apresentadas ao público, 56 obras e 5 intervenções de 51 artistas de 12 países: Alemanha, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Itália, Moldávia, Nigéria, Portugal, Turquia.
Para o Presidente da FBAC, Rui Teixeira: “Este número é revelador do reconhecimento e importância do evento no panorama nacional e internacional da Arte Contemporânea e permite que a bienal continue a afirmar-se como um local de apresentação das vanguardas”.
A análise dos trabalhos esteve a cargo de um Júri de Seleção convidado, composto por: Jose Antonio Castro Muñiz, artista e professor da Faculdade de Belas Artes de Pontevedra da Universidade de Vigo; Mafalda Santos, membro da equipa curatorial e de programação da FBAC; Marta Almeida, diretora adjunta do Museu de Serralves; Marta Mestre, direção artística do CIAJG e Artes Visuais; e Tales Frey, artista transdisciplinar. De referir que antes do início de votação das candidaturas, os membros do Júri apresentaram declarações de conflito de interesses, não tendo participado na votação das respetivas propostas artísticas.
Os trabalhos dos concorrentes selecionados estarão sujeitos aos Prémios Aquisição Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, num total de 20 mil euros e a um Prémio Revelação do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ).
Recorde-se que para o biénio 2023/2024, que desembocará na organização da XXIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira, a FBAC está a convocar novos olhares – de artistas, curadores, colecionadores e de outras estruturas de criação e programação – para pensar a Liberdade, em tempos complexos como os que vivemos. “ÉS LIVRE?” é a pergunta colocada, de forma direta, aos públicos, antecipando e assinalando os 50 anos do 25 de abril de 1974. A FBAC, que integra a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea, é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes.