Assinado contrato para arranque do Parque Empresarial de Cerveira - Polo V em Sapardos
Vai arrancar este mês de maio a construção do novo “Parque Empresarial de Cerveira – Polo V” na Freguesia de Sapardos, num investimento de 1.2ME, comparticipado pelo Programa Operacional Regional do NORTE 2020 com FEDER aprovado de 750 mil euros. A assinatura do contrato de empreitada foi formalizada, esta quinta-feira, pelo Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira, e os representantes da empresa adjudicatária – Manuel da Silva Pereira & Filhos, Lda., Rui Pereira e Sérgio Pereira, com a presença do Presidente da Junta de Freguesia de Sapardos, Manuel Esteves.
Durante a sessão solene que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira referiu-se a este investimento como “uma necessidade para desenvolvimento do interior do concelho, atraindo mais atividade económica e, por consequência, mais pessoas, assegurando a potenciação do vigor industrial de Vila Nova de Cerveira”. Como forma de agilizar todo o processo de captação de empresas, o autarca sublinhou que se está a “ponderar colocar os lotes em hasta pública ainda antes da conclusão da obra, de forma que no momento da inauguração já se possa ter empresas a iniciar a construção das suas indústrias”. Por sua vez, o Presidente da Junta de Freguesia de Sapardos, Manuel Esteves, manifestou-se “contente e vaidoso pela concretização de um projeto que vai desenvolver a freguesia, classificada como do interior, e muita atingida pelo envelhecimento da população. Este polo industrial vai trazer mais pessoas a Sapardos e às freguesias limítrofes”.
Com uma localização estratégica junto ao nó da A3, a empreitada prevê a criação de 12 lotes de dimensões idênticas, divididos por uma área total de 32.602,00 m2, com a garantia do Sistema de Indústria Responsável (SIR). O prazo estimado para a inauguração da infraestrutura é de nove meses.
Esta nova área de acolhimento empresarial apresenta algumas particularidades, nomeadamente do ponto de vista urbanístico, com a preocupação de otimizar o melhor possível a integração da infraestrutura na topografia existente. Assim, o projeto acautela a criação de quatro plataformas, a diferentes cotas, com a instalação de três lotes em cada, como forma de minimizar o movimento de terras e reduzir o ruído visual. Todo o espaço será dotado de um conjunto de infraestruturas com repercussões nos custos do produto (produção e utilização de energias renováveis, e reutilização de águas), e com características compatíveis com as exigências da procura, principalmente ao nível do Sistema de Indústria Responsável (SIR).
O acesso aos lotes será feito de forma individual e diretamente da via existente, que também será alvo de beneficiação, e a intervenção na zona pública contempla a construção de faixa de rodagem de duplo sentido com 7m de largura, articulando uma futura melhoria da restante via à ligação com a EM 303; a criação de uma zona de estacionamento de ligeiros; de passeios em ambos os lados da via. Em termos de espaços verdes, serão criadas algumas zonas de sombreamento e a colocação do necessário mobiliário urbano.
Esta já é a quinta área empresarial do concelho, a terceira de âmbito municipal, e surge da necessidade de colmatar a falta de resposta a uma real e crescente procura por este tipo de espaços, além de contribuir para melhorar a atratividade e a competitividade do território. Neste momento, os dois polos industriais de foro municipal e o polo IV de iniciativa privada encontram-se lotados, havendo apenas disponibilidade no Parque Empresarial do Fulão, de capital privado, que apresenta um conjunto de lotes com dimensões e características muito específicas para indústrias do tipo 2.