Cerveira apresenta projeto para criação de uma Comunidade de Energia Renovável
Dando resposta aos desafios que as empresas sediadas nas zonas industriais de Vila Nova de Cerveira enfrentam no que diz respeito à competitividade energética, o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira, reuniu ontem (22 de abril) com as empresas das zonas industriais do concelho para apresentar o projeto para a criação de uma comunidade de energia renovável. O momento contou, ainda, com a presença do CEO da EnergyCon, Edgar Moreira, e da CEO do Grupo Painhas, Helena Painhas, entidades parceiras do projeto.
Na sessão, que decorreu no Centro de Apoio às Empresas de Campos, foram apresentadas as principais vantagens da instalação de uma comunidade de energia renovável na região e as diferentes modalidades para os empresários se associarem ao projeto. Foram, ainda, debatidas as principais preocupações em torno do tema da descentralização da produção de energia, da importância da descarbonização e da redução dos custos energéticos.
Para Rui Teixeira “é urgente descarbonizar a indústria e garantir maior segurança energética ao tecido empresarial”. Reforçando que “este projeto, que servirá 40 empresas do concelho, pretende contribuir para a concretização do Plano de Ação para a Sustentabilidade Energética local e para as metas da União Europeia para a redução de emissões de CO2”, o autarca considera que “só com empresas competitivas a todos os níveis e que consigam dar resposta à transição energética que se figura urgente é possível um Município também competitivo, quer no panorama nacional quer internacional, e gerador de valor”.
Recorde-se que a empresa de serviços energéticos controlada pelo Grupo Painhas – EnergyCon - vai instalar em Vila Nova de Cerveira, resultado de um acordo estabelecido com o Município, a sua primeira comunidade de energia renovável no Alto Minho, num investimento na ordem dos 10 milhões de euros. Esta instalação vai permitir às empresas acederem a energia de baixo custo e aumentarem a eficiência e eficácia, mas só avançará se as empresas efetivamente aderirem ao projeto.