92 obras, 80 artistas. São estes os números resultantes da reunião do júri de seleção do Concurso Internacional da XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira, que decorreu no passado sábado, na Fundação Bienal de Arte de Cerveira. A bienal de arte mais antiga do país e da Península Ibérica regressa no Verão de 2020, afirmando Vila Nova de Cerveira como a capital das artes plásticas do norte do país.
No total, a Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) registou a inscrição de 740 obras, de 451 artistas oriundos de 40 países no Concurso Internacional da XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira. A análise dos trabalhos esteve a cargo de um júri convidado, composto pelo diretor artístico do evento, Cabral Pinto, pelo pintor e vice-presidente da Sociedade Nacional de Belas Artes, Jaime Silva, pelo docente da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, Miguel Carvalhais, pela artista plástica e investigadora da Facultade de Belas Artes de Pontevedra da Universidade de Vigo, Tatiana Lameiro, e pela docente do Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Sandra Vieira Jürgens.
Serão, assim, apresentadas ao público, de 10 de julho a 13 de setembro, 92 obras de 80 artistas de 16 nacionalidades, maioritariamente provenientes de países como Portugal, Brasil e Espanha. Segundo Cabral Pinto, “temos registado, edição após edição, um elevado número de candidaturas a concurso, o que revela que a comu-nidade artística continua a acreditar no projeto Bienal de Cerveira como um palco de oportunidades para artistas emergentes”.
Para o presidente da FBAC, Fernando Nogueira, “este número é revelador da importância do evento no cenário da cultura contemporânea nacional e internacional e vem reforçar o papel da FBAC enquanto entidade comprometida com a produção artística”.
De recordar que os trabalhos dos concorrentes, juntamente com outras obras de artistas convidados, estarão sujeitos aos Prémios Câmara Municipal (Aquisição), num total de 20 mil euros.
A XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira, cujo tema é “Diversidade-Investigação. O Complexo Espaço da Comunicação pela Arte”, manterá o formato adotado desde a primeira edição (1978), afirmando-se como um local de encontro, debate e investigação de Arte Contemporânea, num programa concertado com o Ensino Superior das Artes a nível Europeu. O evento envolve, para além do concurso internacional: representações de universidades, escolas superiores e politécnicos das áreas artísticas, artistas convidados nacionais e estrangeiros, homenagens, espetáculos, conferências e debates, ateliers e workshops e visitas guiadas.
