Henrique Silva eleito Presidente do Conselho Científico da Fundação Bienal de Arte de Cerveira
Henrique Silva foi eleito, por unanimidade, presidente do Conselho Científico da Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) esta quarta-feira, tendo sido também nomeados o vice-presidente, Ignacio Barcia Rodríguez (Facultad de Belas Artes de Pontevedra Universidad de Vigo) e a secretária Rute Rosas (Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto).
Composto por individualidades de reconhecido mérito na cultura, este órgão tem como competências dar parecer sobre a política cultural da atividade expositiva e divulgação; dar parecer sobre qualquer matéria de interesse da FBAC, desde que lhe seja pedido pelo Conselho Diretivo e propor a realização de atividades culturais e a aquisição de novas peças.
Henrique Silva foi vice-presidente da FBAC e coordenador cultural (2013-2015), tendo assumido funções de diretor artístico da Bienal Internacional de Arte de Cerveira entre 1995 e 2007 e em 2015. Em dezembro de 2016 é nomeado Presidente do Conselho de Fundadores da FBAC. Foi diretor executivo da Associação Projecto - Núcleo de Desenvolvimento Cultural (1995-2007) e da Cooperativa Árvore (1978-1996).
Em Paris, de 1961 a 1963, foi bolseiro da Fundação Gulbenkian. Licenciou-se pela Universitée de Paris VIII, no ano de 1977, em Artes Plásticas para o Ensino. Em 2016 obteve o grau de Doutor em Média-Arte Digital pela Universidade Aberta com distinção e louvor.
Foi diretor geral e pedagógico da Escola Profissional de Economia Social em 1989/91 e 1998/2000. Participou em seminários e reuniões internacionais em Varsóvia (1983), Bruxelas (1986), Creta (1987), entre outros, sobre políticas de desenvolvimento territorial e cultural.
Expõe regularmente desde 1958. Realizou mais de 50 exposições individuais em França, Espanha, Bélgica, Suíça, Brasil e Portugal, e mais de 200 exposições coletivas entre a Europa, América e Japão. É diretor do curso de Artes Plásticas e Multimédia na Escola Superior Gallaecia. É autor do livro “Diários – entre a angústia e a afirmação”, edição do Atelier Gondar (2012).