Plásticos no rio Minho afetam ciclo de vida das espécies
Imagens de ‘oceanos de plástico’ têm corrido o mundo, procurando sensibilizar a humanidade para os perigos ambientais das inúmeras quantidades de plástico que se têm espalhado e que afetam o meio ambiente, além de ameaçar espécies marinhas e os humanos.
Este é um problema transversal, pelo que nenhum sistema natural está a salvo. No rio Minho, foi já registada a presença de fibras plásticas no tubo digestivo do peixe-rei (morca). Foi detetada a presença de um grânulo de plástico no estômago de enguia, associado a presas alimentares: perca-sol. Estas esferas de plástico são utilizadas, muitas vezes, como matéria prima para fabricar objetos que utilizamos no dia-a-dia.
Os produtos descartáveis representam um enorme desperdício de recursos e constituem em média 51% do lixo encontrado nas praias europeias. A Comissão Europeia está atualmente a desenvolver uma Estratégia dos Plásticos em Economia Circular, que pode ser a oportunidade fundamental para a redução de um enorme número de produtos de plástico descartável desnecessários e que estão a poluir os nossos oceanos e rios.