Meses de verão com elevada afluência turística
A Loja Interativa de Turismo de Vila Nova de Cerveira registou, nos meses de junho, julho e agosto, 18.988 visitantes, correspondente a um aumento de 27,5% relativamente ao período homólogo de 2017. Programação ‘COOLtural’ de verão atraiu portugueses oriundos de várias regiões, mas essencialmente fica marcado por um crescimento muito significativo de estrangeiros.
Apesar de considerados um mero indicador do fluxo turístico do concelho - pois nem todos os visitantes passam necessariamente pela Loja Interativa de Turismo de Vila Nova de Cerveira -, estes dados são reveladores da excelente dinâmica turística no concelho vivida nos últimos três meses.
Além de um maior número de visitantes portugueses, e da Espanha continuar a ser o principal mercado estrangeiro emissor, há a realçar um aumento muito considerável de visitantes europeus, nomeadamente da Alemanha, França, Reino Unido, Holanda e Itália, assim como uma maior procura de brasileiros. No total, entre junho e agosto do corrente ano passaram por aquele espaço de informação turística do concelho 18.988 pessoas, mais 1.861 portugueses e mais 2.237 estrangeiros.
Para o edil cerveirense, “os números traduzem o esforço contínuo que a autarquia tem vindo a desenvolver, na dinamização de diversos eventos e iniciativas, na qualificação da oferta turística, para aumentar a procura, alcançar notoriedade e o reconhecimento junto dos que visitam o concelho”.
Fernando Nogueira realça um constante frenesim nas ruas, para o qual muito contribuiu a consolidação de uma programação de qualidade e diversificada “com concertos lotados, com a comemoração dos 40 anos da Bienal Internacional de Arte, com o surpreendente ‘O Crochet sai à Rua’, com a alargada Festa da História, sem esquecer as tradições festivas, etnográficas e filarmónicas”.
Não obstante, o presidente da autarquia cerveirense relembra a preocupação já levantada pelo facto de Vila Nova de Cerveira ser um dos concelhos do Alto Minho com menor disponibilidade hoteleira, “o que eventualmente pode constituir-se como um fator inibidor do crescimento turístico do concelho. É premente mais oferta hoteleira para dar resposta à crescente procura, pois habitualmente a partir de maio já não dispomos de camas”.
Fotografia: José Ferreira