Bombeiros Voluntários passam a ter Equipa de Intervenção Permanente
Dando cumprimento à Diretiva Operacional Nacional, que estabelece o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para 2018, a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira aprovou, na última reunião de vereação, a criação de uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP) afeta à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Cerveira. Protocolo com Ministério da Administração Interna foi formalizado na passada sexta-feira.
No início deste ano, evocando um "novo tempo para a proteção civil e a segurança", o Ministro da Administração Interna assumiu com os bombeiros portugueses, a criação, até 2020, de equipas de intervenção permanente em todos os concelhos do continente. Esta decisão resulta das conclusões do grupo de trabalho constituído pelo Ministro da Administração Interna, que conta com a presença da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, da Liga dos Bombeiros Portugueses e da Autoridade Nacional da Proteção Civil.
Neste sentido, a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira vai avançar com a criação da Equipa de intervenção Permanente na corporação de bombeiros voluntários, passando a existir cinco bombeiros em permanência no quartel para ocorrer a qualquer urgência e emergência registada no concelho.
Na passada sexta-feira, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Fernando Nogueira, e o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Cerveira, Fernando Venade, marcaram presença, em Forno de Algodres, na cerimónia de assinatura dos protocolos para a constituição das 75 novas Equipas de Intervenção Permanente a nível nacional, que contou com a presença do Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.
Uma Equipa de Intervenção Permanente custa cerca de 70 mil euros anuais, sendo 35 mil pagos pela câmara municipal, valor ao qual acresce a manutenção das viaturas, e o restante é suportado pelo Orçamento do Estado. Durante a última reunião de câmara, o edil cerveirense, Fernando Nogueira, explicou que a criação da EIP obriga a autarquia a fazer um esforço financeiro acrescido que levará a um ajuste no Plano Plurianual de Investimento para 2018.