Piscina Municipal “de excelência” reabre em outubro
Com os trabalhos de requalificação global a decorrer a bom ritmo, a Piscina Municipal de Vila Nova de Cerveira reabrirá portas ao público, em outubro. Além da melhoria inquestionável das condições para a prática da modalidade, o equipamento assume o compromisso de uma política de eficiência energética, de responsabilidade ambiental e de acessibilidade para todos.
Iniciada em outubro de 2014, a empreitada da Piscina Municipal cerveirense incidiu na cúpula, da qual apenas permanecerá a estrutura-mestra, dada a substituição da caixilharia simples por vidros duplos, bem como da instalação de painéis solares e da aposta no gás natural. A obra visou ainda a instalação de uma rede elétrica completamente renovada, substituição de condutas de água e de ventilação, construção de novos balneários e sanitários.
O presidente da Câmara Municipal mostra-se satisfeito com a concretização desta intervenção, um anseio com alguns anos devido ao avançado estado de degradação. Fernando Nogueira realça que o resultado final é fruto do esforço e empenho da autarquia, técnicos e empresas envolvidas, mas também da compreensão dos utilizadores. “A verdade é que valeu a pena, pois a Piscina Municipal terá excelentes condições para voltar a receber os seus utentes e desafiar novas pessoas a inscrever-se”, assegura.
Recorde-se que as Piscinas Municipais representam um dos maiores investimentos da autarquia em infraestruturas desportivas, cujo retorno se tem traduzido nas elevadas taxas de utilização, tornando o equipamento numa referência ao nível do desporto lúdico-pedagógico. Á data do início das obras, a Piscina Municipal de Cerveira contava com cerca de 1600 utentes, com uma percentagem elevada de galegos.
A requalificação global deste equipamento municipal resulta da aprovação de uma candidatura submetida pela Câmara Municipal ao ‘ON – O Novo Norte’, para num investimento na ordem dos 1,7 milhões de euros. A comparticipação é de 85% pelos fundos comunitários, sendo a restante quantia da responsabilidade da autarquia, acrescendo ainda a empreitada dos arranjos exteriores que não estava contemplada no projeto inicial e para a qual o Município ainda não obteve qualquer financiamento.